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sábado, maio 31, 2014

Atingir o Sistema Nervoso - Cachorros.


Atingir o Sistema Nervoso - Cachorros:  A raiva é uma doença grave causada por um vírus que ataca o sistema nervoso (cérebro, medula espinhal e nervos) dos animais mamíferos.

O vírus é temporariamente eliminado principalmente pela saliva do animal doente e, geralmente, é transmitido quando o animal infectado morde, arranha profundamente ou lambe a pele lesionada de um outro animal ou pessoa.

Depois do início dos sintomas, os mamíferos normalmente adoecem e morrem, em média, em 10 dias.

Sintomas da Raiva:
Os sintomas da Raiva podem demorar a aparecer. O período de incubação do vírus dura de semanas a meses, dependendo do local que foi inoculado (local da mordida), mas após atingir o sistema nervoso do animal, este pode apresentar os seguintes sinais de forma progressiva e rápida:

Mudança brusca de comportamento (inquietação, andar sem rumo, agressividade, isolamento);

Cães e gatos apresentam “tiques” como se estivessem mordendo o ar; 
Em cães doentes, o latido torna-se diferente, parecendo que o animal esta rouco; 
Salivação abundante;

Dificuldade para engolir;

Fotofobia (aversão à luz);

Mudança nos hábitos alimentares;

Paralisia das patas traseiras.

Diagnóstico da Raiva:
Se o animal apresentar qualquer alteração física ou comportamental, leve-o imediatamente ao médico veterinário, para que ele faça uma avaliação sobre o estado de saúde de seu cão ou gato. Na suspeita de doença neurológica, deve-se sempre avaliar a possibilidade da infecção da Raiva e instituir os exames complementares para o diagnóstico.

Lembre-se: Nunca abandone ou sacrifique seu animal que está apresentando sintomas neurológicos sem saber a causa. Muitas doenças virais apresentam sintomas parecidos com a Raiva, como a Cinomose, que não afeta os seres humanos e possui tratamento. Sempre leve o seu cão ao médico veterinário, ele saberá diagnosticar se o caso é referente à Raiva ou não.

Raiva: como prevenir


A Raiva pode ser 100% prevenida com medidas simples. Existem atualmente vacinas muito eficientes que previnem a raiva em pessoas e animais. Os cuidados indispensáveis para que você também possa ajudar a eliminar a raiva são:

Se for ferido por cães, gatos ou animais silvestres, mesmo que o ferimento seja pequeno, lave imediatamente a área afetada com sabão e água corrente por 10 minutos e procure imediatamente o posto de saúde mais próximo de sua residência, para avaliação médica e se necessário o inicio do tratamento pós-exposição (soro e vacina antirrábica)

Vacine o seu cão e o seu gato no 4º mês de vida (primovacinação) e repita-a anualmente.Tenha sempre a carteira de vacinação anotada e atualizada em mãos.

Identifique seu animal com plaqueta e microchip, e cadastre-o nos órgãos competentes de sua cidade. Caso ele venha a se perder, será mais fácil encontrá-lo e identificar seu estado imunitário.

Esterilize seu animal antes que ele atinja a maturidade sexual, contribuindo assim para o controle humanitário das populações de cães e gatos, evitando ninhadas indesejadas e o excesso populacional que contribui para a disseminação das zoonoses. Animais castrados também apresentam menor probabilidade de fugir de casa e brigar com outros animais.

Não deixe o seu cão e o seu gato solto nas ruas, sempre passeie com coleira e guia, evitando que eles se exponham a brigas que possam trazer risco de infecção pelo vírus da Raiva.

Supervisione e eduque as crianças para evitar que sejam mordidas por cães. Explique os sinais comportamentais caninos e felinos e sociabilize crianças e animais para que não haja problemas futuros.

Não crie animais silvestres em domicílio e não alimente-os, evitando assim o contato com animais que possam estar infectados.

Evite tocar ou incomodar animais desconhecidos com comportamento estranho, feridos, doentes, ou que estejam presos a cordas ou coleiras. Se precisar resgatar um animal nestas condições procure orientação do médico veterinário e tome medidas de precaução para não ser mordido.

Não incomode animais que estejam comendo, bebendo, dormindo ou fêmeas que estejam com seus filhotes.

Tome muito cuidado e evite ao máximo separar animais que estejam brigando.

Não entre em grutas e nem toque em morcegos (vivos ou mortos). Ao se deparar com um morcego caído no chão durante o dia, não tente pegá-lo. Entre em contato imediatamente com o Centro de Zoonose de sua cidade para que façam a captura.

Profissionais com alto risco de exposição ao vírus da Raiva, como os médicos veterinários, tratadores de animais silvestres, técnicos de laboratório e de serviço antirrábico devem receber profilaxia através da vacina de Raiva para uso humano.

Fonte: Ministério da Saúde – www.portal.saude.gov.br

Leve-o Imediatamente ao Medico Veterinário - Cachorros.


Leve-o Imediatamente ao Medico Veterinário - Cachorros:  A raiva é uma doença grave causada por um vírus que ataca o sistema nervoso (cérebro, medula espinhal e nervos) dos animais mamíferos.

O vírus é temporariamente eliminado principalmente pela saliva do animal doente e, geralmente, é transmitido quando o animal infectado morde, arranha profundamente ou lambe a pele lesionada de um outro animal ou pessoa.

Depois do início dos sintomas, os mamíferos normalmente adoecem e morrem, em média, em 10 dias.

Sintomas da Raiva:
Os sintomas da Raiva podem demorar a aparecer. O período de incubação do vírus dura de semanas a meses, dependendo do local que foi inoculado (local da mordida), mas após atingir o sistema nervoso do animal, este pode apresentar os seguintes sinais de forma progressiva e rápida:

Mudança brusca de comportamento (inquietação, andar sem rumo, agressividade, isolamento);

Cães e gatos apresentam “tiques” como se estivessem mordendo o ar; 
Em cães doentes, o latido torna-se diferente, parecendo que o animal esta rouco; 
Salivação abundante;

Dificuldade para engolir;

Fotofobia (aversão à luz);

Mudança nos hábitos alimentares;

Paralisia das patas traseiras.

Diagnóstico da Raiva:
Se o animal apresentar qualquer alteração física ou comportamental, leve-o imediatamente ao médico veterinário, para que ele faça uma avaliação sobre o estado de saúde de seu cão ou gato. Na suspeita de doença neurológica, deve-se sempre avaliar a possibilidade da infecção da Raiva e instituir os exames complementares para o diagnóstico.

Lembre-se: Nunca abandone ou sacrifique seu animal que está apresentando sintomas neurológicos sem saber a causa. Muitas doenças virais apresentam sintomas parecidos com a Raiva, como a Cinomose, que não afeta os seres humanos e possui tratamento. Sempre leve o seu cão ao médico veterinário, ele saberá diagnosticar se o caso é referente à Raiva ou não.

Raiva: como prevenir


A Raiva pode ser 100% prevenida com medidas simples. Existem atualmente vacinas muito eficientes que previnem a raiva em pessoas e animais. Os cuidados indispensáveis para que você também possa ajudar a eliminar a raiva são:

Se for ferido por cães, gatos ou animais silvestres, mesmo que o ferimento seja pequeno, lave imediatamente a área afetada com sabão e água corrente por 10 minutos e procure imediatamente o posto de saúde mais próximo de sua residência, para avaliação médica e se necessário o inicio do tratamento pós-exposição (soro e vacina antirrábica)

Vacine o seu cão e o seu gato no 4º mês de vida (primovacinação) e repita-a anualmente.Tenha sempre a carteira de vacinação anotada e atualizada em mãos.

Identifique seu animal com plaqueta e microchip, e cadastre-o nos órgãos competentes de sua cidade. Caso ele venha a se perder, será mais fácil encontrá-lo e identificar seu estado imunitário.

Esterilize seu animal antes que ele atinja a maturidade sexual, contribuindo assim para o controle humanitário das populações de cães e gatos, evitando ninhadas indesejadas e o excesso populacional que contribui para a disseminação das zoonoses. Animais castrados também apresentam menor probabilidade de fugir de casa e brigar com outros animais.

Não deixe o seu cão e o seu gato solto nas ruas, sempre passeie com coleira e guia, evitando que eles se exponham a brigas que possam trazer risco de infecção pelo vírus da Raiva.

Supervisione e eduque as crianças para evitar que sejam mordidas por cães. Explique os sinais comportamentais caninos e felinos e sociabilize crianças e animais para que não haja problemas futuros.

Não crie animais silvestres em domicílio e não alimente-os, evitando assim o contato com animais que possam estar infectados.

Evite tocar ou incomodar animais desconhecidos com comportamento estranho, feridos, doentes, ou que estejam presos a cordas ou coleiras. Se precisar resgatar um animal nestas condições procure orientação do médico veterinário e tome medidas de precaução para não ser mordido.

Não incomode animais que estejam comendo, bebendo, dormindo ou fêmeas que estejam com seus filhotes.

Tome muito cuidado e evite ao máximo separar animais que estejam brigando.

Não entre em grutas e nem toque em morcegos (vivos ou mortos). Ao se deparar com um morcego caído no chão durante o dia, não tente pegá-lo. Entre em contato imediatamente com o Centro de Zoonose de sua cidade para que façam a captura.

Profissionais com alto risco de exposição ao vírus da Raiva, como os médicos veterinários, tratadores de animais silvestres, técnicos de laboratório e de serviço antirrábico devem receber profilaxia através da vacina de Raiva para uso humano.

Fonte: Ministério da Saúde – www.portal.saude.gov.br

Qualquer Alteração Física ou Comportamental - Cachorros.


Qualquer Alteração Física ou Comportamental - Cachorros:  A raiva é uma doença grave causada por um vírus que ataca o sistema nervoso (cérebro, medula espinhal e nervos) dos animais mamíferos.

O vírus é temporariamente eliminado principalmente pela saliva do animal doente e, geralmente, é transmitido quando o animal infectado morde, arranha profundamente ou lambe a pele lesionada de um outro animal ou pessoa.

Depois do início dos sintomas, os mamíferos normalmente adoecem e morrem, em média, em 10 dias.

Sintomas da Raiva:
Os sintomas da Raiva podem demorar a aparecer. O período de incubação do vírus dura de semanas a meses, dependendo do local que foi inoculado (local da mordida), mas após atingir o sistema nervoso do animal, este pode apresentar os seguintes sinais de forma progressiva e rápida:

Mudança brusca de comportamento (inquietação, andar sem rumo, agressividade, isolamento);

Cães e gatos apresentam “tiques” como se estivessem mordendo o ar; 
Em cães doentes, o latido torna-se diferente, parecendo que o animal esta rouco; 
Salivação abundante;

Dificuldade para engolir;

Fotofobia (aversão à luz);

Mudança nos hábitos alimentares;

Paralisia das patas traseiras.

Diagnóstico da Raiva:
Se o animal apresentar qualquer alteração física ou comportamental, leve-o imediatamente ao médico veterinário, para que ele faça uma avaliação sobre o estado de saúde de seu cão ou gato. Na suspeita de doença neurológica, deve-se sempre avaliar a possibilidade da infecção da Raiva e instituir os exames complementares para o diagnóstico.

Lembre-se: Nunca abandone ou sacrifique seu animal que está apresentando sintomas neurológicos sem saber a causa. Muitas doenças virais apresentam sintomas parecidos com a Raiva, como a Cinomose, que não afeta os seres humanos e possui tratamento. Sempre leve o seu cão ao médico veterinário, ele saberá diagnosticar se o caso é referente à Raiva ou não.

Raiva: como prevenir


A Raiva pode ser 100% prevenida com medidas simples. Existem atualmente vacinas muito eficientes que previnem a raiva em pessoas e animais. Os cuidados indispensáveis para que você também possa ajudar a eliminar a raiva são:

Se for ferido por cães, gatos ou animais silvestres, mesmo que o ferimento seja pequeno, lave imediatamente a área afetada com sabão e água corrente por 10 minutos e procure imediatamente o posto de saúde mais próximo de sua residência, para avaliação médica e se necessário o inicio do tratamento pós-exposição (soro e vacina antirrábica)

Vacine o seu cão e o seu gato no 4º mês de vida (primovacinação) e repita-a anualmente.Tenha sempre a carteira de vacinação anotada e atualizada em mãos.

Identifique seu animal com plaqueta e microchip, e cadastre-o nos órgãos competentes de sua cidade. Caso ele venha a se perder, será mais fácil encontrá-lo e identificar seu estado imunitário.

Esterilize seu animal antes que ele atinja a maturidade sexual, contribuindo assim para o controle humanitário das populações de cães e gatos, evitando ninhadas indesejadas e o excesso populacional que contribui para a disseminação das zoonoses. Animais castrados também apresentam menor probabilidade de fugir de casa e brigar com outros animais.

Não deixe o seu cão e o seu gato solto nas ruas, sempre passeie com coleira e guia, evitando que eles se exponham a brigas que possam trazer risco de infecção pelo vírus da Raiva.

Supervisione e eduque as crianças para evitar que sejam mordidas por cães. Explique os sinais comportamentais caninos e felinos e sociabilize crianças e animais para que não haja problemas futuros.

Não crie animais silvestres em domicílio e não alimente-os, evitando assim o contato com animais que possam estar infectados.

Evite tocar ou incomodar animais desconhecidos com comportamento estranho, feridos, doentes, ou que estejam presos a cordas ou coleiras. Se precisar resgatar um animal nestas condições procure orientação do médico veterinário e tome medidas de precaução para não ser mordido.

Não incomode animais que estejam comendo, bebendo, dormindo ou fêmeas que estejam com seus filhotes.

Tome muito cuidado e evite ao máximo separar animais que estejam brigando.

Não entre em grutas e nem toque em morcegos (vivos ou mortos). Ao se deparar com um morcego caído no chão durante o dia, não tente pegá-lo. Entre em contato imediatamente com o Centro de Zoonose de sua cidade para que façam a captura.

Profissionais com alto risco de exposição ao vírus da Raiva, como os médicos veterinários, tratadores de animais silvestres, técnicos de laboratório e de serviço antirrábico devem receber profilaxia através da vacina de Raiva para uso humano.

Fonte: Ministério da Saúde – www.portal.saude.gov.br

Nunca Abandone ou Sacrifique seu Animal - Cachorros.


Nunca Abandone ou Sacrifique seu Animal - Cachorros: A raiva é uma doença grave causada por um vírus que ataca o sistema nervoso (cérebro, medula espinhal e nervos) dos animais mamíferos.

O vírus é temporariamente eliminado principalmente pela saliva do animal doente e, geralmente, é transmitido quando o animal infectado morde, arranha profundamente ou lambe a pele lesionada de um outro animal ou pessoa.

Depois do início dos sintomas, os mamíferos normalmente adoecem e morrem, em média, em 10 dias.

Sintomas da Raiva:
Os sintomas da Raiva podem demorar a aparecer. O período de incubação do vírus dura de semanas a meses, dependendo do local que foi inoculado (local da mordida), mas após atingir o sistema nervoso do animal, este pode apresentar os seguintes sinais de forma progressiva e rápida:

Mudança brusca de comportamento (inquietação, andar sem rumo, agressividade, isolamento);

Cães e gatos apresentam “tiques” como se estivessem mordendo o ar; 
Em cães doentes, o latido torna-se diferente, parecendo que o animal esta rouco; 
Salivação abundante;

Dificuldade para engolir;

Fotofobia (aversão à luz);

Mudança nos hábitos alimentares;

Paralisia das patas traseiras.

Diagnóstico da Raiva:
Se o animal apresentar qualquer alteração física ou comportamental, leve-o imediatamente ao médico veterinário, para que ele faça uma avaliação sobre o estado de saúde de seu cão ou gato. Na suspeita de doença neurológica, deve-se sempre avaliar a possibilidade da infecção da Raiva e instituir os exames complementares para o diagnóstico.

Lembre-se: Nunca abandone ou sacrifique seu animal que está apresentando sintomas neurológicos sem saber a causa. Muitas doenças virais apresentam sintomas parecidos com a Raiva, como a Cinomose, que não afeta os seres humanos e possui tratamento. Sempre leve o seu cão ao médico veterinário, ele saberá diagnosticar se o caso é referente à Raiva ou não.

Raiva: como prevenir


A Raiva pode ser 100% prevenida com medidas simples. Existem atualmente vacinas muito eficientes que previnem a raiva em pessoas e animais. Os cuidados indispensáveis para que você também possa ajudar a eliminar a raiva são:

Se for ferido por cães, gatos ou animais silvestres, mesmo que o ferimento seja pequeno, lave imediatamente a área afetada com sabão e água corrente por 10 minutos e procure imediatamente o posto de saúde mais próximo de sua residência, para avaliação médica e se necessário o inicio do tratamento pós-exposição (soro e vacina antirrábica)

Vacine o seu cão e o seu gato no 4º mês de vida (primovacinação) e repita-a anualmente.Tenha sempre a carteira de vacinação anotada e atualizada em mãos.

Identifique seu animal com plaqueta e microchip, e cadastre-o nos órgãos competentes de sua cidade. Caso ele venha a se perder, será mais fácil encontrá-lo e identificar seu estado imunitário.

Esterilize seu animal antes que ele atinja a maturidade sexual, contribuindo assim para o controle humanitário das populações de cães e gatos, evitando ninhadas indesejadas e o excesso populacional que contribui para a disseminação das zoonoses. Animais castrados também apresentam menor probabilidade de fugir de casa e brigar com outros animais.

Não deixe o seu cão e o seu gato solto nas ruas, sempre passeie com coleira e guia, evitando que eles se exponham a brigas que possam trazer risco de infecção pelo vírus da Raiva.

Supervisione e eduque as crianças para evitar que sejam mordidas por cães. Explique os sinais comportamentais caninos e felinos e sociabilize crianças e animais para que não haja problemas futuros.

Não crie animais silvestres em domicílio e não alimente-os, evitando assim o contato com animais que possam estar infectados.

Evite tocar ou incomodar animais desconhecidos com comportamento estranho, feridos, doentes, ou que estejam presos a cordas ou coleiras. Se precisar resgatar um animal nestas condições procure orientação do médico veterinário e tome medidas de precaução para não ser mordido.

Não incomode animais que estejam comendo, bebendo, dormindo ou fêmeas que estejam com seus filhotes.

Tome muito cuidado e evite ao máximo separar animais que estejam brigando.

Não entre em grutas e nem toque em morcegos (vivos ou mortos). Ao se deparar com um morcego caído no chão durante o dia, não tente pegá-lo. Entre em contato imediatamente com o Centro de Zoonose de sua cidade para que façam a captura.

Profissionais com alto risco de exposição ao vírus da Raiva, como os médicos veterinários, tratadores de animais silvestres, técnicos de laboratório e de serviço antirrábico devem receber profilaxia através da vacina de Raiva para uso humano.

Fonte: Ministério da Saúde – www.portal.saude.gov.br

Soro e vacina Antirrábica - Cachorros.


Soro e Vacina Antirrábica - Cachorros:  A raiva é uma doença grave causada por um vírus que ataca o sistema nervoso (cérebro, medula espinhal e nervos) dos animais mamíferos.

O vírus é temporariamente eliminado principalmente pela saliva do animal doente e, geralmente, é transmitido quando o animal infectado morde, arranha profundamente ou lambe a pele lesionada de um outro animal ou pessoa.

Depois do início dos sintomas, os mamíferos normalmente adoecem e morrem, em média, em 10 dias.

Sintomas da Raiva:
Os sintomas da Raiva podem demorar a aparecer. O período de incubação do vírus dura de semanas a meses, dependendo do local que foi inoculado (local da mordida), mas após atingir o sistema nervoso do animal, este pode apresentar os seguintes sinais de forma progressiva e rápida:

Mudança brusca de comportamento (inquietação, andar sem rumo, agressividade, isolamento);

Cães e gatos apresentam “tiques” como se estivessem mordendo o ar; 
Em cães doentes, o latido torna-se diferente, parecendo que o animal esta rouco; 
Salivação abundante;

Dificuldade para engolir;

Fotofobia (aversão à luz);

Mudança nos hábitos alimentares;

Paralisia das patas traseiras.

Diagnóstico da Raiva:
Se o animal apresentar qualquer alteração física ou comportamental, leve-o imediatamente ao médico veterinário, para que ele faça uma avaliação sobre o estado de saúde de seu cão ou gato. Na suspeita de doença neurológica, deve-se sempre avaliar a possibilidade da infecção da Raiva e instituir os exames complementares para o diagnóstico.

Lembre-se: Nunca abandone ou sacrifique seu animal que está apresentando sintomas neurológicos sem saber a causa. Muitas doenças virais apresentam sintomas parecidos com a Raiva, como a Cinomose, que não afeta os seres humanos e possui tratamento. Sempre leve o seu cão ao médico veterinário, ele saberá diagnosticar se o caso é referente à Raiva ou não.

Raiva: como prevenir


A Raiva pode ser 100% prevenida com medidas simples. Existem atualmente vacinas muito eficientes que previnem a raiva em pessoas e animais. Os cuidados indispensáveis para que você também possa ajudar a eliminar a raiva são:

Se for ferido por cães, gatos ou animais silvestres, mesmo que o ferimento seja pequeno, lave imediatamente a área afetada com sabão e água corrente por 10 minutos e procure imediatamente o posto de saúde mais próximo de sua residência, para avaliação médica e se necessário o inicio do tratamento pós-exposição (soro e vacina antirrábica)

Vacine o seu cão e o seu gato no 4º mês de vida (primovacinação) e repita-a anualmente.Tenha sempre a carteira de vacinação anotada e atualizada em mãos.

Identifique seu animal com plaqueta e microchip, e cadastre-o nos órgãos competentes de sua cidade. Caso ele venha a se perder, será mais fácil encontrá-lo e identificar seu estado imunitário.

Esterilize seu animal antes que ele atinja a maturidade sexual, contribuindo assim para o controle humanitário das populações de cães e gatos, evitando ninhadas indesejadas e o excesso populacional que contribui para a disseminação das zoonoses. Animais castrados também apresentam menor probabilidade de fugir de casa e brigar com outros animais.

Não deixe o seu cão e o seu gato solto nas ruas, sempre passeie com coleira e guia, evitando que eles se exponham a brigas que possam trazer risco de infecção pelo vírus da Raiva.

Supervisione e eduque as crianças para evitar que sejam mordidas por cães. Explique os sinais comportamentais caninos e felinos e sociabilize crianças e animais para que não haja problemas futuros.

Não crie animais silvestres em domicílio e não alimente-os, evitando assim o contato com animais que possam estar infectados.

Evite tocar ou incomodar animais desconhecidos com comportamento estranho, feridos, doentes, ou que estejam presos a cordas ou coleiras. Se precisar resgatar um animal nestas condições procure orientação do médico veterinário e tome medidas de precaução para não ser mordido.

Não incomode animais que estejam comendo, bebendo, dormindo ou fêmeas que estejam com seus filhotes.

Tome muito cuidado e evite ao máximo separar animais que estejam brigando.

Não entre em grutas e nem toque em morcegos (vivos ou mortos). Ao se deparar com um morcego caído no chão durante o dia, não tente pegá-lo. Entre em contato imediatamente com o Centro de Zoonose de sua cidade para que façam a captura.

Profissionais com alto risco de exposição ao vírus da Raiva, como os médicos veterinários, tratadores de animais silvestres, técnicos de laboratório e de serviço antirrábico devem receber profilaxia através da vacina de Raiva para uso humano.

Fonte: Ministério da Saúde – www.portal.saude.gov.br

Doença Neurológica - Cachorros.


Doença Neurológica - Cachorros:  A raiva é uma doença grave causada por um vírus que ataca o sistema nervoso (cérebro, medula espinhal e nervos) dos animais mamíferos.

O vírus é temporariamente eliminado principalmente pela saliva do animal doente e, geralmente, é transmitido quando o animal infectado morde, arranha profundamente ou lambe a pele lesionada de um outro animal ou pessoa.

Depois do início dos sintomas, os mamíferos normalmente adoecem e morrem, em média, em 10 dias.

Sintomas da Raiva:
Os sintomas da Raiva podem demorar a aparecer. O período de incubação do vírus dura de semanas a meses, dependendo do local que foi inoculado (local da mordida), mas após atingir o sistema nervoso do animal, este pode apresentar os seguintes sinais de forma progressiva e rápida:

Mudança brusca de comportamento (inquietação, andar sem rumo, agressividade, isolamento);

Cães e gatos apresentam “tiques” como se estivessem mordendo o ar; 
Em cães doentes, o latido torna-se diferente, parecendo que o animal esta rouco; 
Salivação abundante;

Dificuldade para engolir;

Fotofobia (aversão à luz);

Mudança nos hábitos alimentares;

Paralisia das patas traseiras.

Diagnóstico da Raiva:
Se o animal apresentar qualquer alteração física ou comportamental, leve-o imediatamente ao médico veterinário, para que ele faça uma avaliação sobre o estado de saúde de seu cão ou gato. Na suspeita de doença neurológica, deve-se sempre avaliar a possibilidade da infecção da Raiva e instituir os exames complementares para o diagnóstico.

Lembre-se: Nunca abandone ou sacrifique seu animal que está apresentando sintomas neurológicos sem saber a causa. Muitas doenças virais apresentam sintomas parecidos com a Raiva, como a Cinomose, que não afeta os seres humanos e possui tratamento. Sempre leve o seu cão ao médico veterinário, ele saberá diagnosticar se o caso é referente à Raiva ou não.

Raiva: como prevenir


A Raiva pode ser 100% prevenida com medidas simples. Existem atualmente vacinas muito eficientes que previnem a raiva em pessoas e animais. Os cuidados indispensáveis para que você também possa ajudar a eliminar a raiva são:

Se for ferido por cães, gatos ou animais silvestres, mesmo que o ferimento seja pequeno, lave imediatamente a área afetada com sabão e água corrente por 10 minutos e procure imediatamente o posto de saúde mais próximo de sua residência, para avaliação médica e se necessário o inicio do tratamento pós-exposição (soro e vacina antirrábica)

Vacine o seu cão e o seu gato no 4º mês de vida (primovacinação) e repita-a anualmente.Tenha sempre a carteira de vacinação anotada e atualizada em mãos.

Identifique seu animal com plaqueta e microchip, e cadastre-o nos órgãos competentes de sua cidade. Caso ele venha a se perder, será mais fácil encontrá-lo e identificar seu estado imunitário.

Esterilize seu animal antes que ele atinja a maturidade sexual, contribuindo assim para o controle humanitário das populações de cães e gatos, evitando ninhadas indesejadas e o excesso populacional que contribui para a disseminação das zoonoses. Animais castrados também apresentam menor probabilidade de fugir de casa e brigar com outros animais.

Não deixe o seu cão e o seu gato solto nas ruas, sempre passeie com coleira e guia, evitando que eles se exponham a brigas que possam trazer risco de infecção pelo vírus da Raiva.

Supervisione e eduque as crianças para evitar que sejam mordidas por cães. Explique os sinais comportamentais caninos e felinos e sociabilize crianças e animais para que não haja problemas futuros.

Não crie animais silvestres em domicílio e não alimente-os, evitando assim o contato com animais que possam estar infectados.

Evite tocar ou incomodar animais desconhecidos com comportamento estranho, feridos, doentes, ou que estejam presos a cordas ou coleiras. Se precisar resgatar um animal nestas condições procure orientação do médico veterinário e tome medidas de precaução para não ser mordido.

Não incomode animais que estejam comendo, bebendo, dormindo ou fêmeas que estejam com seus filhotes.

Tome muito cuidado e evite ao máximo separar animais que estejam brigando.

Não entre em grutas e nem toque em morcegos (vivos ou mortos). Ao se deparar com um morcego caído no chão durante o dia, não tente pegá-lo. Entre em contato imediatamente com o Centro de Zoonose de sua cidade para que façam a captura.

Profissionais com alto risco de exposição ao vírus da Raiva, como os médicos veterinários, tratadores de animais silvestres, técnicos de laboratório e de serviço antirrábico devem receber profilaxia através da vacina de Raiva para uso humano.

Fonte: Ministério da Saúde – www.portal.saude.gov.br

Saliva do Animal - Cachorros.


Saliva do Animal - Cachorros:  A raiva é uma doença grave causada por um vírus que ataca o sistema nervoso (cérebro, medula espinhal e nervos) dos animais mamíferos.

O vírus é temporariamente eliminado principalmente pela saliva do animal doente e, geralmente, é transmitido quando o animal infectado morde, arranha profundamente ou lambe a pele lesionada de um outro animal ou pessoa.

Depois do início dos sintomas, os mamíferos normalmente adoecem e morrem, em média, em 10 dias.

Sintomas da Raiva:
Os sintomas da Raiva podem demorar a aparecer. O período de incubação do vírus dura de semanas a meses, dependendo do local que foi inoculado (local da mordida), mas após atingir o sistema nervoso do animal, este pode apresentar os seguintes sinais de forma progressiva e rápida:

Mudança brusca de comportamento (inquietação, andar sem rumo, agressividade, isolamento);

Cães e gatos apresentam “tiques” como se estivessem mordendo o ar; 
Em cães doentes, o latido torna-se diferente, parecendo que o animal esta rouco; 
Salivação abundante;

Dificuldade para engolir;

Fotofobia (aversão à luz);

Mudança nos hábitos alimentares;

Paralisia das patas traseiras.

Diagnóstico da Raiva:
Se o animal apresentar qualquer alteração física ou comportamental, leve-o imediatamente ao médico veterinário, para que ele faça uma avaliação sobre o estado de saúde de seu cão ou gato. Na suspeita de doença neurológica, deve-se sempre avaliar a possibilidade da infecção da Raiva e instituir os exames complementares para o diagnóstico.

Lembre-se: Nunca abandone ou sacrifique seu animal que está apresentando sintomas neurológicos sem saber a causa. Muitas doenças virais apresentam sintomas parecidos com a Raiva, como a Cinomose, que não afeta os seres humanos e possui tratamento. Sempre leve o seu cão ao médico veterinário, ele saberá diagnosticar se o caso é referente à Raiva ou não.

Raiva: como prevenir


A Raiva pode ser 100% prevenida com medidas simples. Existem atualmente vacinas muito eficientes que previnem a raiva em pessoas e animais. Os cuidados indispensáveis para que você também possa ajudar a eliminar a raiva são:

Se for ferido por cães, gatos ou animais silvestres, mesmo que o ferimento seja pequeno, lave imediatamente a área afetada com sabão e água corrente por 10 minutos e procure imediatamente o posto de saúde mais próximo de sua residência, para avaliação médica e se necessário o inicio do tratamento pós-exposição (soro e vacina antirrábica)

Vacine o seu cão e o seu gato no 4º mês de vida (primovacinação) e repita-a anualmente.Tenha sempre a carteira de vacinação anotada e atualizada em mãos.

Identifique seu animal com plaqueta e microchip, e cadastre-o nos órgãos competentes de sua cidade. Caso ele venha a se perder, será mais fácil encontrá-lo e identificar seu estado imunitário.

Esterilize seu animal antes que ele atinja a maturidade sexual, contribuindo assim para o controle humanitário das populações de cães e gatos, evitando ninhadas indesejadas e o excesso populacional que contribui para a disseminação das zoonoses. Animais castrados também apresentam menor probabilidade de fugir de casa e brigar com outros animais.

Não deixe o seu cão e o seu gato solto nas ruas, sempre passeie com coleira e guia, evitando que eles se exponham a brigas que possam trazer risco de infecção pelo vírus da Raiva.

Supervisione e eduque as crianças para evitar que sejam mordidas por cães. Explique os sinais comportamentais caninos e felinos e sociabilize crianças e animais para que não haja problemas futuros.

Não crie animais silvestres em domicílio e não alimente-os, evitando assim o contato com animais que possam estar infectados.

Evite tocar ou incomodar animais desconhecidos com comportamento estranho, feridos, doentes, ou que estejam presos a cordas ou coleiras. Se precisar resgatar um animal nestas condições procure orientação do médico veterinário e tome medidas de precaução para não ser mordido.

Não incomode animais que estejam comendo, bebendo, dormindo ou fêmeas que estejam com seus filhotes.

Tome muito cuidado e evite ao máximo separar animais que estejam brigando.

Não entre em grutas e nem toque em morcegos (vivos ou mortos). Ao se deparar com um morcego caído no chão durante o dia, não tente pegá-lo. Entre em contato imediatamente com o Centro de Zoonose de sua cidade para que façam a captura.

Profissionais com alto risco de exposição ao vírus da Raiva, como os médicos veterinários, tratadores de animais silvestres, técnicos de laboratório e de serviço antirrábico devem receber profilaxia através da vacina de Raiva para uso humano.

Fonte: Ministério da Saúde – www.portal.saude.gov.br

sexta-feira, maio 30, 2014

Dentro de Pequenas Gaiolas de Ferro - Cachorros.


Dentro de Pequenas Gaiolas de Ferro - Cachorros:  Cães mantidos juntos em gaiolas lutam pela escassa ração de comida. A cada ano, mais de 18 milhões de cães são mortos para consumo humano. São animais submetidos a um grande sofrimento em suas curtíssimas vidas. 

As Entidades Protetoras dos Animais tem atuado para dar um basta à comercialização da carne canina, visto que a produção deste tipo de carne envolve práticas cruéis e desumanas. Tais cães sofrem terrivelmente em todas as etapas do processo produtivo, desde a sua criação – ou captura – até o transporte, a venda e o abate. 

Condições terríveis:
Gaiolas suspensas e com chão de arame podem causar a deformidade dos membros em filhotes.
Gaiolas suspensas e com chão de arame podem causar a deformidade dos membros em filhotes.
© Korean Animal Welfare Association (KAWA)
Na Coreia do Sul, cães criados para fins de abate têm um ciclo de vida bastante curto – menos de um ano -, sendo geralmente mantidos em gaiolas suspensas, ou seja, sem qualquer contato com o solo. Embora tais jaulas sejam projetadas de maneira a possibilitar o escoamento da urina e das fezes destes animais, na prática, elas são limpas de maneira precária, o que resulta em um acúmulo de sujeiras e excrementos. 

Os cães são alimentados com restos de comida de restaurantes ou até mesmo – como constatado por uma pesquisa patrocinada pela WSPA – com restos de outros cachorros, sob risco de disseminação de várias doenças. A disputa destes animais por este tipo de alimento, geralmente em quantidades bem reduzidas, provoca inúmeras brigas e ferimentos. 

Leia o nosso relatório sobre o comércio de carne canina na Coreia (ATENÇÃO: este documento contém imagens fortes / em inglês) >>

São vidas passadas em total confinamento dentro de pequenas gaiolas de ferro, muitas vezes usadas no transporte de até 12 cães de uma só vez. 

Fim sombrio:
Em períodos de vendas desaquecidas, estes animais são mantidos nestas terríveis gaiolas durante dias ou mesmo semanas. O abate é realizado nos mercados locais ou em abatedouros improvisados por meio de eletrocussão, através de um aparelho bucal de 220 volts.

Cruel e controverso:
Tanto cães de rua como cães de cativeiro sofrem um fim cruel: entulhados em gaiolas, são transportados vivos para os mercados.
Tanto cães de rua como cães de cativeiro sofrem um fim cruel: entulhados em gaiolas, são transportados vivos para os mercados.
© Korean Animal Welfare Association (KAWA)
Comer carne de cães é um hábito controverso mesmo nos países onde o consumo é alto, incluindo a China, a Coreia do Sul e o Vietnã. Nestes lugares, este tipo de consumo é totalmente ilegal ou carente de regulamentação. 

No caso específico da Coreia do Sul, a produção de carne canina não é reconhecida como atividade agropecuária para fins de abate e processamento, o que significa dizer que a comercialização deste tipo de carne é legalmente proibida. Entretanto, os mecanismos de cumprimento da lei são deficientes no país e vários restaurantes oferecendo a “iguaria” em seu cardápio ainda permanecem abertos. 

As Ongs e Entidades protetoras Trabalham intensamente para acabar com o comércio de carne canina.
E fazem um apelo para que a comercialização de carne canina seja terminantemente banida, já que a criação de cães com esta finalidade não se mostra humana e economicamente viável, considerando-se que: 

•   Cães são animais altamente sociáveis, que sofrem quando confinados e isolados em gaiolas, sem contato com seres humanos ou outros cachorros. Não menos cruel, o confinamento destes animais em grupos também lhes causa sofrimentos decorrentes de brigas e todo tipo de estresse; 
•   Cães são onívoros e, portanto, necessitam de uma dieta rica em proteínas. Como as fazendas voltadas à criação destes animais têm margens de lucro reduzidas, eles são frequentemente alimentados com miúdos de carne ou até com carcaças de outros cães, o que contribui para a geração de um ciclo alimentar suscetível a doenças, com sérias consequências para consumidores de carne canina; 
•   As fazendas que mantêm este tipo de criação não têm condições de oferecer tratamento, alimentação e espaço adequados para seus cães se quiserem, de fato, obter algum lucro. 

E devido a estes apelos, os governos de  Taiwan, das Filipinas, de Cingapura e Hong Kong, decidiram que o abate de cães para consumo humano está proibido.  



Tais Cães Sofrem Terrivelmente.


Tais Cães Sofrem Terrivelmente:  Cães mantidos juntos em gaiolas lutam pela escassa ração de comida. A cada ano, mais de 18 milhões de cães são mortos para consumo humano. São animais submetidos a um grande sofrimento em suas curtíssimas vidas. 
As Entidades Protetoras dos Animais tem atuado para dar um basta à comercialização da carne canina, visto que a produção deste tipo de carne envolve práticas cruéis e desumanas. Tais cães sofrem terrivelmente em todas as etapas do processo produtivo, desde a sua criação – ou captura – até o transporte, a venda e o abate. 

Condições terríveis
Gaiolas suspensas e com chão de arame podem causar a deformidade dos membros em filhotes.
Gaiolas suspensas e com chão de arame podem causar a deformidade dos membros em filhotes.
© Korean Animal Welfare Association (KAWA)
Na Coreia do Sul, cães criados para fins de abate têm um ciclo de vida bastante curto – menos de um ano -, sendo geralmente mantidos em gaiolas suspensas, ou seja, sem qualquer contato com o solo. Embora tais jaulas sejam projetadas de maneira a possibilitar o escoamento da urina e das fezes destes animais, na prática, elas são limpas de maneira precária, o que resulta em um acúmulo de sujeiras e excrementos. 
Os cães são alimentados com restos de comida de restaurantes ou até mesmo – como constatado por uma pesquisa patrocinada pela WSPA – com restos de outros cachorros, sob risco de disseminação de várias doenças. A disputa destes animais por este tipo de alimento, geralmente em quantidades bem reduzidas, provoca inúmeras brigas e ferimentos. 

Leia o nosso relatório sobre o comércio de carne canina na Coreia (ATENÇÃO: este documento contém imagens fortes / em inglês) >>

São vidas passadas em total confinamento dentro de pequenas gaiolas de ferro, muitas vezes usadas no transporte de até 12 cães de uma só vez. 

Fim sombrio
Em períodos de vendas desaquecidas, estes animais são mantidos nestas terríveis gaiolas durante dias ou mesmo semanas. O abate é realizado nos mercados locais ou em abatedouros improvisados por meio de eletrocussão, através de um aparelho bucal de 220 volts.

Cruel e controverso
Tanto cães de rua como cães de cativeiro sofrem um fim cruel: entulhados em gaiolas, são transportados vivos para os mercados.
Tanto cães de rua como cães de cativeiro sofrem um fim cruel: entulhados em gaiolas, são transportados vivos para os mercados.
© Korean Animal Welfare Association (KAWA)
Comer carne de cães é um hábito controverso mesmo nos países onde o consumo é alto, incluindo a China, a Coreia do Sul e o Vietnã. Nestes lugares, este tipo de consumo é totalmente ilegal ou carente de regulamentação. 

No caso específico da Coreia do Sul, a produção de carne canina não é reconhecida como atividade agropecuária para fins de abate e processamento, o que significa dizer que a comercialização deste tipo de carne é legalmente proibida. Entretanto, os mecanismos de cumprimento da lei são deficientes no país e vários restaurantes oferecendo a “iguaria” em seu cardápio ainda permanecem abertos. 

As Ongs e Entidades protetoras Trabalham intensamente para acabar com o comércio de carne canina.
E fazem um apelo para que a comercialização de carne canina seja terminantemente banida, já que a criação de cães com esta finalidade não se mostra humana e economicamente viável, considerando-se que: 

•    Cães são animais altamente sociáveis, que sofrem quando confinados e isolados em gaiolas, sem contato com seres humanos ou outros cachorros. Não menos cruel, o confinamento destes animais em grupos também lhes causa sofrimentos decorrentes de brigas e todo tipo de estresse; 
•    Cães são onívoros e, portanto, necessitam de uma dieta rica em proteínas. Como as fazendas voltadas à criação destes animais têm margens de lucro reduzidas, eles são frequentemente alimentados com miúdos de carne ou até com carcaças de outros cães, o que contribui para a geração de um ciclo alimentar suscetível a doenças, com sérias consequências para consumidores de carne canina; 
•    As fazendas que mantêm este tipo de criação não têm condições de oferecer tratamento, alimentação e espaço adequados para seus cães se quiserem, de fato, obter algum lucro. 

E devido a estes apelos, países  Taiwan, das Filipinas, de Cingapura e Hong Kong, decidiram que o abate de cães para consumo humano está proibido.  



A Venda e o Abate - Cachorros.


A Venda e o Abate - Cachorros:  Cães mantidos juntos em gaiolas lutam pela escassa ração de comida.
A cada ano, mais de 18 milhões de cães são mortos para consumo humano. São animais submetidos a um grande sofrimento em suas curtíssimas vidas. 
As Entidades Protetoras dos Animais tem atuado para dar um basta à comercialização da carne canina, visto que a produção deste tipo de carne envolve práticas cruéis e desumanas. Tais cães sofrem terrivelmente em todas as etapas do processo produtivo, desde a sua criação – ou captura – até o transporte, a venda e o abate. 

Condições terríveis
Gaiolas suspensas e com chão de arame podem causar a deformidade dos membros em filhotes.
Gaiolas suspensas e com chão de arame podem causar a deformidade dos membros em filhotes.
© Korean Animal Welfare Association (KAWA)
Na Coreia do Sul, cães criados para fins de abate têm um ciclo de vida bastante curto – menos de um ano -, sendo geralmente mantidos em gaiolas suspensas, ou seja, sem qualquer contato com o solo. Embora tais jaulas sejam projetadas de maneira a possibilitar o escoamento da urina e das fezes destes animais, na prática, elas são limpas de maneira precária, o que resulta em um acúmulo de sujeiras e excrementos. 
Os cães são alimentados com restos de comida de restaurantes ou até mesmo – como constatado por uma pesquisa patrocinada pela WSPA – com restos de outros cachorros, sob risco de disseminação de várias doenças. A disputa destes animais por este tipo de alimento, geralmente em quantidades bem reduzidas, provoca inúmeras brigas e ferimentos. 

Leia o nosso relatório sobre o comércio de carne canina na Coreia (ATENÇÃO: este documento contém imagens fortes / em inglês) >>

São vidas passadas em total confinamento dentro de pequenas gaiolas de ferro, muitas vezes usadas no transporte de até 12 cães de uma só vez. 

Fim sombrio
Em períodos de vendas desaquecidas, estes animais são mantidos nestas terríveis gaiolas durante dias ou mesmo semanas. O abate é realizado nos mercados locais ou em abatedouros improvisados por meio de eletrocussão, através de um aparelho bucal de 220 volts.

Cruel e controverso
Tanto cães de rua como cães de cativeiro sofrem um fim cruel: entulhados em gaiolas, são transportados vivos para os mercados.
Tanto cães de rua como cães de cativeiro sofrem um fim cruel: entulhados em gaiolas, são transportados vivos para os mercados.
© Korean Animal Welfare Association (KAWA)
Comer carne de cães é um hábito controverso mesmo nos países onde o consumo é alto, incluindo a China, a Coreia do Sul e o Vietnã. Nestes lugares, este tipo de consumo é totalmente ilegal ou carente de regulamentação. 

No caso específico da Coreia do Sul, a produção de carne canina não é reconhecida como atividade agropecuária para fins de abate e processamento, o que significa dizer que a comercialização deste tipo de carne é legalmente proibida. Entretanto, os mecanismos de cumprimento da lei são deficientes no país e vários restaurantes oferecendo a “iguaria” em seu cardápio ainda permanecem abertos. 

As Ongs e Entidades protetoras Trabalham intensamente para acabar com o comércio de carne canina.
E fazem um apelo para que a comercialização de carne canina seja terminantemente banida, já que a criação de cães com esta finalidade não se mostra humana e economicamente viável, considerando-se que: 

•    Cães são animais altamente sociáveis, que sofrem quando confinados e isolados em gaiolas, sem contato com seres humanos ou outros cachorros. Não menos cruel, o confinamento destes animais em grupos também lhes causa sofrimentos decorrentes de brigas e todo tipo de estresse; 
•    Cães são onívoros e, portanto, necessitam de uma dieta rica em proteínas. Como as fazendas voltadas à criação destes animais têm margens de lucro reduzidas, eles são frequentemente alimentados com miúdos de carne ou até com carcaças de outros cães, o que contribui para a geração de um ciclo alimentar suscetível a doenças, com sérias consequências para consumidores de carne canina; 
•    As fazendas que mantêm este tipo de criação não têm condições de oferecer tratamento, alimentação e espaço adequados para seus cães se quiserem, de fato, obter algum lucro. 

E devido a estes apelos, países  Taiwan, das Filipinas, de Cingapura e Hong Kong, decidiram que o abate de cães para consumo humano está proibido.  



Deformidade dos Membros em Filhotes - Cachorros.


Deformidade dos Membros em Filhotes - Cachorros:  Cães mantidos juntos em gaiolas lutam pela escassa ração de comida, a cada ano, mais de 18 milhões de cães são mortos para consumo humano. São animais submetidos a um grande sofrimento em suas curtíssimas vidas. 
As Entidades Protetoras dos Animais tem atuado para dar um basta à comercialização da carne canina, visto que a produção deste tipo de carne envolve práticas cruéis e desumanas. Tais cães sofrem terrivelmente em todas as etapas do processo produtivo, desde a sua criação – ou captura – até o transporte, a venda e o abate. 

Condições terríveis, gaiolas suspensas e com chão de arame podem causar a deformidade dos membros em filhotes. Gaiolas suspensas e com chão de arame podem causar a deformidade dos membros em filhotes.
© Korean Animal Welfare Association (KAWA)
Na Coreia do Sul, cães criados para fins de abate têm um ciclo de vida bastante curto – menos de um ano -, sendo geralmente mantidos em gaiolas suspensas, ou seja, sem qualquer contato com o solo. Embora tais jaulas sejam projetadas de maneira a possibilitar o escoamento da urina e das fezes destes animais, na prática, elas são limpas de maneira precária, o que resulta em um acúmulo de sujeiras e excrementos. 
Os cães são alimentados com restos de comida de restaurantes ou até mesmo – como constatado por uma pesquisa patrocinada pela WSPA – com restos de outros cachorros, sob risco de disseminação de várias doenças. A disputa destes animais por este tipo de alimento, geralmente em quantidades bem reduzidas, provoca inúmeras brigas e ferimentos. 

Leia o nosso relatório sobre o comércio de carne canina na Coreia (ATENÇÃO: este documento contém imagens fortes / em inglês) >>

São vidas passadas em total confinamento dentro de pequenas gaiolas de ferro, muitas vezes usadas no transporte de até 12 cães de uma só vez. 

Fim sombrio
Em períodos de vendas desaquecidas, estes animais são mantidos nestas terríveis gaiolas durante dias ou mesmo semanas. O abate é realizado nos mercados locais ou em abatedouros improvisados por meio de eletrocussão, através de um aparelho bucal de 220 volts.

Cruel e controverso
Tanto cães de rua como cães de cativeiro sofrem um fim cruel: entulhados em gaiolas, são transportados vivos para os mercados.
Tanto cães de rua como cães de cativeiro sofrem um fim cruel: entulhados em gaiolas, são transportados vivos para os mercados.
© Korean Animal Welfare Association (KAWA)
Comer carne de cães é um hábito controverso mesmo nos países onde o consumo é alto, incluindo a China, a Coreia do Sul e o Vietnã. Nestes lugares, este tipo de consumo é totalmente ilegal ou carente de regulamentação. 

No caso específico da Coreia do Sul, a produção de carne canina não é reconhecida como atividade agropecuária para fins de abate e processamento, o que significa dizer que a comercialização deste tipo de carne é legalmente proibida. Entretanto, os mecanismos de cumprimento da lei são deficientes no país e vários restaurantes oferecendo a “iguaria” em seu cardápio ainda permanecem abertos. 

As Ongs e Entidades protetoras Trabalham intensamente para acabar com o comércio de carne canina.
E fazem um apelo para que a comercialização de carne canina seja terminantemente banida, já que a criação de cães com esta finalidade não se mostra humana e economicamente viável, considerando-se que: 

•    Cães são animais altamente sociáveis, que sofrem quando confinados e isolados em gaiolas, sem contato com seres humanos ou outros cachorros. Não menos cruel, o confinamento destes animais em grupos também lhes causa sofrimentos decorrentes de brigas e todo tipo de estresse; 
•    Cães são onívoros e, portanto, necessitam de uma dieta rica em proteínas. Como as fazendas voltadas à criação destes animais têm margens de lucro reduzidas, eles são frequentemente alimentados com miúdos de carne ou até com carcaças de outros cães, o que contribui para a geração de um ciclo alimentar suscetível a doenças, com sérias consequências para consumidores de carne canina; 
•    As fazendas que mantêm este tipo de criação não têm condições de oferecer tratamento, alimentação e espaço adequados para seus cães se quiserem, de fato, obter algum lucro. 

E devido a estes apelos, países  Taiwan, das Filipinas, de Cingapura e Hong Kong, decidiram que o abate de cães para consumo humano está proibido.  



Pendurando seus Peixes como Prêmios - Cachorros.


Pendurando seus Peixes como Prêmios - Cachorros:  “PROCURAM-SE esses jovens que maltrataram um filhote e tiraram fotos” era a referência na linha de assunto do e-mail que eu recebi de amigos. O texto, pedindo que todos repassassem com urgência para que alguém reconhecesse os personagens da foto e os denunciassem, trazia palavras impublicáveis de xingamento aos dois rapazes que apareciam segurando um cachorro pendurado pelo pescoço por uma espécie de barbante, como se estivesse enforcado. Revolta justa.

No mesmo instante tive a impressão de já ter visto aquela cena em algum lugar e me lembrei das inúmeras fotos que vi de pescadores segurando com orgulho, pendurados, seus peixes como o prêmio merecido pela dedicação ao seu esporte. “Será que ninguém percebe que o coitadinho do peixe, além de tudo, não pode respirar fora da água?”, pensei, sem conseguir tirar os olhos da foto.

A maior parte dos peixes pescados morre sufocada – e se debatendo em desespero, lutando contra a dor e para respirar. Aos que ainda acreditam que peixe não sente dor e por isso com eles podemos fazer de tudo, existem diversos materiais disponíveis demonstrando o contrário. Só para citar um deles, um resultado de pesquisa publicado em 2003 por cientistas britânicos apontava a primeira evidência conclusiva da dor que os peixes sentem, tendo encontrado áreas na cabeça das trutas que responderam a estímulos destrutivos, além de reações a substâncias nocivas. O estudo foi feito por uma equipe do Instituto Roslin, em parceria com a Universidade de Edimburgo e publicado na revista científica Proceedings da Royal Society (academia britânica de ciência).

Meu questionamento diante do e-mail era: se os peixes sentem dor, morrem asfixiados, não seria justo enviar e-mail com fotos dos pescadores assim como estava sendo feito com aqueles rapazes para que fossem encontrados e também pagassem pela crueldade com inocentes animais?

Quero deixar claro que acho justa a revolta e indignação diante da atitude dos garotos. Acontece que não entendo não surgir a mesma revolta diante de cenas semelhantes, somente porque pescar foi inserido em nossa cultura como uma coisa bacana, legal, sem maiores conseqüências. O personagem principal é o mesmo, o pescador, seja de peixes ou cachorros.

Não é à toa que quando estamos em uma situação difícil, incômoda, dolorosa, em um lugar do qual queremos sair correndo para nunca mais voltar, dizemos: “sinto-me como um peixe fora d´água”. Não deve ser fácil morrer sufocado.

Sugiro a quem receber o tal e-mail com a foto experimentar fazer uma substituição mental colocando, no lugar do cachorro, a figura de um peixe. Se achamos que um não pode sofrer, mas o outro pode, talvez esteja na hora de revermos nossos valores…

“Enquanto via o peixe lutando para respirar, percebi que a vida dele é tão importante para ele quanto a minha vida é importante para mim” – Paul McCartney, que virou vegetariano depois de uma pescaria.

O Pescador, seja de Peixes ou de Cachorros.


O Pescador, seja de Peixes ou de Cachorros:  “PROCURAM-SE esses jovens que maltrataram um filhote e tiraram fotos” era a referência na linha de assunto do e-mail que eu recebi de amigos. O texto, pedindo que todos repassassem com urgência para que alguém reconhecesse os personagens da foto e os denunciassem, trazia palavras impublicáveis de xingamento aos dois rapazes que apareciam segurando um cachorro pendurado pelo pescoço por uma espécie de barbante, como se estivesse enforcado. Revolta justa.

No mesmo instante tive a impressão de já ter visto aquela cena em algum lugar e me lembrei das inúmeras fotos que vi de pescadores segurando com orgulho, pendurados, seus peixes como o prêmio merecido pela dedicação ao seu esporte. “Será que ninguém percebe que o coitadinho do peixe, além de tudo, não pode respirar fora da água?”, pensei, sem conseguir tirar os olhos da foto.

A maior parte dos peixes pescados morre sufocada – e se debatendo em desespero, lutando contra a dor e para respirar. Aos que ainda acreditam que peixe não sente dor e por isso com eles podemos fazer de tudo, existem diversos materiais disponíveis demonstrando o contrário. Só para citar um deles, um resultado de pesquisa publicado em 2003 por cientistas britânicos apontava a primeira evidência conclusiva da dor que os peixes sentem, tendo encontrado áreas na cabeça das trutas que responderam a estímulos destrutivos, além de reações a substâncias nocivas. O estudo foi feito por uma equipe do Instituto Roslin, em parceria com a Universidade de Edimburgo e publicado na revista científica Proceedings da Royal Society (academia britânica de ciência).

Meu questionamento diante do e-mail era: se os peixes sentem dor, morrem asfixiados, não seria justo enviar e-mail com fotos dos pescadores assim como estava sendo feito com aqueles rapazes para que fossem encontrados e também pagassem pela crueldade com inocentes animais?

Quero deixar claro que acho justa a revolta e indignação diante da atitude dos garotos. Acontece que não entendo não surgir a mesma revolta diante de cenas semelhantes, somente porque pescar foi inserido em nossa cultura como uma coisa bacana, legal, sem maiores conseqüências. O personagem principal é o mesmo, o pescador, seja de peixes ou cachorros.

Não é à toa que quando estamos em uma situação difícil, incômoda, dolorosa, em um lugar do qual queremos sair correndo para nunca mais voltar, dizemos: “sinto-me como um peixe fora d´água”. Não deve ser fácil morrer sufocado.

Sugiro a quem receber o tal e-mail com a foto experimentar fazer uma substituição mental colocando, no lugar do cachorro, a figura de um peixe. Se achamos que um não pode sofrer, mas o outro pode, talvez esteja na hora de revermos nossos valores…

“Enquanto via o peixe lutando para respirar, percebi que a vida dele é tão importante para ele quanto a minha vida é importante para mim” – Paul McCartney, que virou vegetariano depois de uma pescaria.

Coitadinho do Peixe - Cachorros.


Coitadinho do Peixe - Cachorros:  “PROCURAM-SE esses jovens que maltrataram um filhote e tiraram fotos” era a referência na linha de assunto do e-mail que eu recebi de amigos. O texto, pedindo que todos repassassem com urgência para que alguém reconhecesse os personagens da foto e os denunciassem, trazia palavras impublicáveis de xingamento aos dois rapazes que apareciam segurando um cachorro pendurado pelo pescoço por uma espécie de barbante, como se estivesse enforcado. Revolta justa.

No mesmo instante tive a impressão de já ter visto aquela cena em algum lugar e me lembrei das inúmeras fotos que vi de pescadores segurando com orgulho, pendurados, seus peixes como o prêmio merecido pela dedicação ao seu esporte. “Será que ninguém percebe que o coitadinho do peixe, além de tudo, não pode respirar fora da água?”, pensei, sem conseguir tirar os olhos da foto.

A maior parte dos peixes pescados morre sufocada – e se debatendo em desespero, lutando contra a dor e para respirar. Aos que ainda acreditam que peixe não sente dor e por isso com eles podemos fazer de tudo, existem diversos materiais disponíveis demonstrando o contrário. Só para citar um deles, um resultado de pesquisa publicado em 2003 por cientistas britânicos apontava a primeira evidência conclusiva da dor que os peixes sentem, tendo encontrado áreas na cabeça das trutas que responderam a estímulos destrutivos, além de reações a substâncias nocivas. O estudo foi feito por uma equipe do Instituto Roslin, em parceria com a Universidade de Edimburgo e publicado na revista científica Proceedings da Royal Society (academia britânica de ciência).

Meu questionamento diante do e-mail era: se os peixes sentem dor, morrem asfixiados, não seria justo enviar e-mail com fotos dos pescadores assim como estava sendo feito com aqueles rapazes para que fossem encontrados e também pagassem pela crueldade com inocentes animais?

Quero deixar claro que acho justa a revolta e indignação diante da atitude dos garotos. Acontece que não entendo não surgir a mesma revolta diante de cenas semelhantes, somente porque pescar foi inserido em nossa cultura como uma coisa bacana, legal, sem maiores conseqüências. O personagem principal é o mesmo, o pescador, seja de peixes ou cachorros.

Não é à toa que quando estamos em uma situação difícil, incômoda, dolorosa, em um lugar do qual queremos sair correndo para nunca mais voltar, dizemos: “sinto-me como um peixe fora d´água”. Não deve ser fácil morrer sufocado.

Sugiro a quem receber o tal e-mail com a foto experimentar fazer uma substituição mental colocando, no lugar do cachorro, a figura de um peixe. Se achamos que um não pode sofrer, mas o outro pode, talvez esteja na hora de revermos nossos valores…

“Enquanto via o peixe lutando para respirar, percebi que a vida dele é tão importante para ele quanto a minha vida é importante para mim” – Paul McCartney, que virou vegetariano depois de uma pescaria.

quinta-feira, maio 29, 2014

Deixando-os Sofrer Cruelmente - Cachorros.


Deixando-os Sofrer Cruelmente - Cachorros:  A importância que dou ao sofrimento de alguém não depende apenas de sua intensidade e das características físicas dos seres que o sentem. Nesse sentido, considero-me como anti-especista, e é por esta razão que proponho este texto aos Cahiers antispécistes. Estou, porém, em desacordo com as posições expressadas nos CA a respeito da ecologia, assim como com aquelas que associam o anti-especismo à ética.  Web site de Philippe Laporte: http://phi.lap.free.fr/

Em janeiro e fevereiro de 1995, algumas associações mobilizaram-se na Inglaterra e na França para sensibilizar a opinião pública a respeito do destino dos animais de corte durante o transporte e abate. Tal campanha aproveitou as circunstâncias para suscitar uma trabalhosa conscientização com relação ao sofrimento que a humanidade impõe às espécies que ela escraviza para o seu próprio conforto. Este tipo de campanha, desde o final do século XIX, estimula a lenta evolução de uma legislação que imponha, por exemplo, pouco a pouco, as técnicas relativamente indolores de morte.
Nesta ocasião, a difusão de reportagens televisivas revelou a um público surpreso e chocado a crueldade com que são tratados os animais de corte em todos os estágios de sua vida. A idéia passada para o público foi a de que assim que forem regulados os últimos detalhes legislativos, o problema desaparecerá.

Portanto, quem quiser aplicar os conhecimentos de psicologia social na relação entre humanos e animais explorados estará apto a prever que nenhuma legislação será suficiente para acabar com os maus-tratos, salvo se proibir pura e simplesmente toda a exploração.

O sadismo inerente às praticas de exploração de todo animal funda sua causa no fato do criador, do transportador e do açougueiro conhecerem o destino final dos animais criados para o abate: o açougue. Ainda em vida, o animal já é designado como carne. Os vivisseccionistas, por exemplo, têm o hábito de dizer que desde o instante em que utilizar um animal para transformá-lo em carne não choque ninguém, eles também podem ser utilizados para qualquer outra finalidade, ainda que mais cruel. Parece então que a primeira porta que leva ao sadismo é a do açougue.

A esperança das organizações que militam para melhorar o destino dos animais de corte corre o risco de se tornar utópica. Talvez estas organizações duvidem delas próprias, já que a única reforma «aceitável» da exploração seria… sua abolição. Mas talvez estas organizações também acreditem (enganadas ou com razão) que, por enquanto, só uma mensagem atenuada tenha chances de ser ouvida.

A experiência de Zimbardo

A mais notável experiência de psicologia social que tenha simulado uma relação de dominação institucional que possa ser comparável à do humano que educa, transporta e abate o animal, foi provavelmente a de Zimbardo. Em 1971 em Palo Alto, Califórnia, dentro do departamento de psicologia da universidade de Stanford, foi realizada uma experiência sob a direção de Philip Zimbardo para estudar as relações entre guardas e prisioneiros de instituições carcerárias. Dez falsos prisioneiros e onze guardas falsos foram selecionados, dentre setenta e cinco candidatos que responderam aos anúncios. Foram escolhidos os mais sólidos física e moralmente, os mais maduros e mais sociáveis. Participaram igualmente da experiência um supervisor, um diretor, um comitê de libertação sob juramento e um comitê de mediação. Inicialmente prevista para durar quatorze dias, a experiência foi interrompida depois de seis dias por causa do comportamento dos «guardas» que se tornaram sádicos. Mesmo os mais calmos e pacíficos, que se julgavam, talvez, incapazes de maltratar um ser humano, transformaram-se rapidamente em brutos irreconhecíveis. Uma descrição relativamente detalhada desta experiência pode ser encontrada no L’esprit nu.2. A obra expõe, igualmente, certos conhecimentos tirados desta experiência, (contando com aqueles que participaram, sobre o conhecimento de si mesmo) assim como algumas controvérsias que ela suscita. Sem entrar em detalhes, vou me salientar, sobretudo, que mesmo existindo alguns erros de interpretação dos comportamentos observados, esta experiência confirma que tais comportamentos foram induzidos pelo sistema penitenciário, e exclusivamente por este, e não por um sadismo intrínseco dos participantes. Além disso, este comportamento observado tem poucas variações em todas as instituições repreensivas. Que este ponto não cause agora mais dúvidas é certamente o argumento mais importante no debate sobre o sadismo existente no seio da exploração animal.

A explicação psicológica

Quanto à explicação psicológica do fenômeno, se ela não pode beneficiar-se das mesmas certezas e fontes de observação, ela não deixa de ser interessante.

A experiência de início coloca em evidência o prazer de dominar, mesmo naqueles em que menos se espera.

Mas existe, a meu ver, uma segunda razão confirmada por outras observações3 para o desenvolvimento do sadismo em todas as explorações ou dominações institucionalizadas. Imagine que durante a última guerra mundial você foi um oficial alemão obrigado a servir, contra sua vontade, em um campo de extermínio. Imagine que você não tenha tido a coragem de desertar, e que sua função social tenha sido a de matar judeus/judias, ciganos ou homossexuais. É evidentemente impossível assumir esta função social com indiferença. Como você se justificaria para si próprio? Sou um lixo? Para evitar isso, existe apenas uma saída psicológica: as vítimas são os safados. É a única justificativa possível no meu papel de carrasco. Quanto mais eu for sádico com eles, mais os considerarei como detestáveis e mais eu me justificarei aos meus próprios olhos. Um amigo dentista me contou ter sido levado durante seus estudos a operar mandíbulas de cadáveres. A reação de muitos estudantes foi de manifestar uma crueldade aparentemente gratuita com relação a esses corpos mortos, furando seus olhos, por exemplo. Isto não revelaria também o mesmo fenômeno? Se lhe pedem pra cortar o corpo de alguém que acaba de morrer e contra quem você não tem nenhuma animosidade, você poderia fazê-lo sem o mínimo incômodo? Não teria sido mais fácil se esse corpo fosse de um dejeto? Então já que você está em posição dominante, é o jogo que você vai jogar. Se você está sendo pago para matar cinco porcos por dia, ao invés de lhes colocar no chão sem lhes fazer mal ao retirá-los do caminhão, você vai deixá-los cair de dois metros de altura para que quebrem a coluna vertebral, e como se isso não bastasse, você ainda lhes dará um grande ponta-pé nas costelas.

Não teve opção: senão você se consideraria um monstro. Reprovamos freqüentemente os vivisseccionistas pela crueldade «gratuita» que demonstram. Sem contar os testes efetuados em animais e operações sem anestesia, eles/elas os manipulam sadicamente, deixando-os sofrer cruelmente sobre uma mesa de operação durante a hora do almoço, etc.

Não se encontra explicação para tal crueldade, geralmente subentende-se que todo o indivíduo normalmente constituído evitaria tais torturas inúteis e quem as realiza se transforma em monstro. Não se compreende que para eles/elas esta é a única fonte psicológica da crueldade que implica seu papel social e que cada um de nos será fortemente tentado (a) a adotar o mesmo num contexto similar.

Poderíamos concluir que, na escala da nossa sociedade, é utopia querer colocar um fim a este tipo de sadismo sem renunciar à exploração animal.


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